quinta-feira, 26 de maio de 2016

Alice Através do Espelho


Nota: 2,0



Tentando repetir o sucesso de 2010 com Alice no País das Maravilhas e que dividiu opiniões, a continuação dirigida por James Bobin (Mupetts) assumindo o lugar de Tim Burton (agora produtor), apesar dos exagerados efeitos visuais, não impressiona com sua narrativa, mas se esforça.

Fonte: www.hdwallpapers.in


Linda Woolverton continua no roteiro, mas já teve dias melhores (Rei Leão e A Bela e Fera são exemplos disso). Nessa nova história, Alice tenta superar a perda do pai e os conflitos constantes com a mãe. Já o Chapeleiro Maluco, corre o risco de perder a vida (mais uma vez), graças a rejeição do pai de Alice que fica em sua lembrança.

Fonte: www.burnbook.com.br

Sacha Baron Cohen é o vilão Tempo, que poderia ser bem melhor explorado, mas limita-se apenas a mostrar suas fusões de personagens vividos no passado.  Anne Hathaway no papel de Rainha Branca continua a mesma... nada brilhante.

Fonte: www.youtube.com

Lewis Carroll e uma legião de fãs que leram sua obra continuam esperando por uma adaptação que se preocupe menos com o visual e mais com a história.


Uma adaptação que tenta ampliar o universo literário, promete algo diferente do anterior, mas não consegue sair do lugar. Ainda bem que Johnny Depp (que já foi melhor), Helena Bonham Carter e Mia Wasikovska (sempre heroica e inspiradora) estão lá repetindo seus protagonistas. Algo que não é novo, mas que segura as pontas do filme mais uma vez.



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:

0,0 = péssimo
1,0 = ruim
2,0 = regular
3,0 = bom
4,0 = ótimo
5,0 = excelente

sábado, 21 de maio de 2016

Estreias da semana: X-Men: Apocalipse e Pais e Filhas – Programa De Bem com a Vida




                                                                                                 20 de maio de 2016




quinta-feira, 19 de maio de 2016

X-Men: Apocalipse


Nota: 3,0


           Ambientado na década de 80, X-Men: Apocalipse dá continuidade ao bom X-Men: Dias de um Futuro Esquecido e seus personagens principais. Apocalipse e seus Cavaleiros tem momentos bons, mas sem o desenvolvimento necessário. Os Cavaleiros do Apocalipse, apesar de surgirem mais como adereços, são poderosos, não somente em suas habilidades, mas no quesito imagem. Dá até aquele gostinho nostálgico vê-los em ação, como na época da animação da década de 90. Apocalipse, é um dos maiores, senão o maior vilão dos mutantes e surge de forma "grandiosa", mas depois tem suas motivações e objetivos simplificados ao extremo. 
              De todos os personagens, talvez Magneto seja o que se aproxime mais daquilo que é desejado e tem uma atenção plausível, 


Fonte: www.forbes.com

           Por falar em anos 90, algumas coisas deixaram a desejar, infelizmente, como Jubileu, por exemplo. Assistam e entenderão o que quero dizer.


Fonte: www.comicbookresources.com

              Ao contrário de Jubileu, e por motivos muito óbvios, o que Jennifer Lawrence constrói na pele de Mística em "Dias de um Futuro Esquecido" edifica a personagem como uma potencial "heroína" em "Apocalipse". Gosto muito de Jogos Vorazes e dela, Lawrence, mas cada um na sua, por favor. 



Fonte: mixme.com.br

            Na contra-mão de tudo isso, X-Men: Apocalipse entrega um bom entretenimento graças ao "pai" dessa franquia, Bryan Singer. Desde os excelentes X-Men: Primeira Classe (dirigido por Matthew Vaughn) e X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (também dirigido por Bryan Singer), o terceiro longa desta segunda fase não repete de forma triunfal seus antecessores mas encerra essa segunda trilogia de maneira muito mais convincente que X-Men: O Confronto Final.





               Por fim, a FOX segue o modelo dos estúdios MARVEL e a cena pós-créditos sentencia uma vida longa aos X-Men nos cinemas. É aguardar para conferir. Ah, já estava me esquecendo. Tem o Wolverine em X-Men: Apocalipse. O carcaju dos quadrinhos e animações virou presença garantida em tudo que está relacionado aos mutantes. Mesmo que seja meio "batido", é sempre legal vê-lo por aí... 



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:

0,0 = péssimo
1,0 = ruim
2,0 = regular
3,0 = bom
4,0 = ótimo
5,0 = excelente


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Angry Birds - O Filme


Nota: 3,0


           Desde o anúncio de Angry Birds - O Filme, todos os viciados no game da Rovio (inclusive eu), aguardávamos com muita curiosidade o que viria, afinal, que "história" poderia surgir de um jogo extremamente cativante, porém sem história? A única coisa que sabíamos até então é que porcos surgiriam em terras de pássaros para roubarem seus ovos e o revide desses pássaros seria... bem, seria os próprios pássaros "velozes e furiosos" lançando-se contra esta ameaça como verdadeiros "kamikazes".  



Fonte: www.youtube.com

          A história gira em torno de Red, que faz uma espécie de tratamento, não o de "choque" como Adam Sandler fez com Jack Nicholson, mas algo que tente controlar sua raiva perante um mundo repleto de "pessoas felizes" e que tornam o nosso protagonista previsível e engraçado, mas não de forma tão agradável como, mais uma vez, o personagem de Adam Sandler em Happy Gilmore (no Brasil "Um Maluco no Golf"). Red e os demais têm suas vidas transformadas com a chegada de porcos ladrões e trambiqueiros. 



Fonte: www.youtube.com

          Mesmo assim, as boas piadas do roteirista de Simpsons (o filme e a série), sustentam bem o filme e seus personagens caricatos.



Fonte: screencrush.com

          Angry Birds - O Filme, conta com as vozes de Jason Sudeikis, Maya Rudolph, Josh Gad e Danny McBride. No Brasil, a boa dublagem fica por conta do time com Marcelo Adnet, Dani Calabresa, Fabio Porchat e Mauro Ramos.





          Por fim, a animação promete fazer sucesso entre adultos (que jogaram, jogam ou passarão a jogar o game de agora em diante) e principalmente crianças. Com um visual legal e piadas que com certeza irão entreter bem o público, Angry Birds - O Filme não chega a ser um "A Era do Gelo", mas também não é nenhum "Heróis da Galáxia: Ratchet e Clank" (ainda bem). Não será preciso lançar-se como "kamikaze" em direção ao cinema, mas vale a pena conferir para dar algumas boas risadas acompanhado de uma boa pipoca com a criançada. 



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:

0,0 = péssimo
1,0 = ruim
2,0 = regular
3,0 = bom
4,0 = ótimo
5,0 = excelente



sexta-feira, 6 de maio de 2016

Estreias da semana: De Amor e Trevas, O Maior Amor do Mundo e Heróis da Galáxia: Ratchet e Clank – Programa “De Bem com a Vida”.



                                                                                                 06 de maio de 2016




quinta-feira, 5 de maio de 2016

A Assassina


Nota: 5,0


           Criado em 1946, o Festival de Cannes tem como glória máxima a premiação simbolizada pela Palma de Ouro e que ano após ano surpreende reconhecendo verdadeiras obras de arte, polêmicas ou não. Não é à toa que "A Assassina" vem para fazer parte do grupo seleto de produções chinesas de grande êxito neste sentido. 



Fonte: wellgousa.com



         "A Assassina" conta a história de uma matadora profissional que sofre com a dúvida entre executar sua missão ou salvar o amor de sua vida. O diretor Hou Hsiao Hsien ("A Viagem do Balão Vermelho"), mais conhecido por produções de dramas, funde artes marciais e a sensibilidade da temática ponto forte predominante em seu DNA de cineasta. Planos longos sem cortes, longínquos e que abusam da quietude, dúvida e descomodidade ditam o ritmo dessa produção. 



Fonte: www.pinterest.com



         Seguindo o rastro de filmes aclamados pelo público como "O Clã das Adagas Voadoras" (2003), indicados ou premiados ao Oscar, Globo de Ouro como "Herói" (2002) e "O Tigre e o Dragão" (2000), "A Assassina", que rendeu a Hou Hsiao-Hsien o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes em 2015 (às vezes o que realmente é bom, demora para chegar às salas de cinema em nosso país), entrega  uma trama hipnotizante e cativante.



Fonte: www.scmp.com


         Hou Hsiao Hsien, ao mesmo tempo em que se demonstra ousado, transforma a pulsão em subjetividade para alcançar novas dimensões. Um filme gracioso em sua composição e que conta com atores chineses famosos como Shu Qi (Carga Explosiva - 2002) e Chang Chen (O Tigre e o Dragão).





         Idealizado durante mais de 25 anos e refinado cuidadosamente há aproximadamente cinco por seu diretor, "A Assassina" é algo um pouco diferente da produção de "Boyhood" (do brilhante diretor Richard Linklater) neste quesito. Uma poesia cadenciada e belíssima, com um figurino de época, porém realista e exuberante,  Um filme que vai na contra-mão dos populares Wuxia (filmes chineses de artes marciais) e que promete fazer mais sucesso entre os apreciadores de arte do que aqueles que procuram no cinema apenas o entretenimento, Um autêntico vencedor de Cannes.



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:

0,0 = péssimo
1,0 = ruim
2,0 = regular
3,0 = bom
4,0 = ótimo
5,0 = excelente