quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Podres de Ricos | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Jon M. Chu      

Elenco: Constance Wu, Henry Golding, Michelle Yeoh

Gênero: Comédia, Romance   



Uma professora de econômica nos EUA, Rachel Chu (Constance Wu) namora com Nick Young (Henry Golding) há algum tempo. Um dia Nick convida Rachel para ir ao casamento do melhor amigo, em Singapura, e esquece de avisar Rachel que, como sucessor de uma fortuna, ele é um dos solteiros mais cobiçados da região, transformando-a em alvo para outras candidatas e da mãe de Nick, que reprova o namoro.   



“Podres de Ricos” retrata o embate entre situações individuais e um certo tradicionalismo. O confronto entre ascensão social, riqueza, a vontade do coração e a responsabilidade familiar. Solucionado com uma mistura de lágrimas, risadas, intrigas e uma dose melodramática cavalar, o filme diverte e comove.

Ao final fica a nítida impressão de uma espécie de resgate do gênero. Tudo aquilo que realmente esperamos de uma comédia romântica e que torna a experiência ainda mais prazerosa e pulsante. Até os mais avessos a este tipo de filme, com certeza, se renderão a esta fábula com um olhar diferente.

     




Nota do crítico: 4,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

sábado, 13 de outubro de 2018

Nasce uma Estrela | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Bradley Cooper    

Elenco: Lady Gaga, Bradley Cooper, Sam Elliott

Gênero: Drama, Romance    



Quando a cantora Ally (Lady Gaga) surge rumo ao estrelato, seu parceiro, o renomado Jackson Maine (Bradley Cooper), artista de longa carreira, perde sua fama em meio ao vício com o álcool. A situação oposta que atinge ambos em suas carreiras dá fim ao relacionamento amoroso dos dois.  



O filme “Nasce uma Estrela” repete sua estreia nos cinemas pela quarta vez, agora, com Lady Gaga e Bradley Cooper encarregados de emocionarem e cantarem nessa triste história de amor.

A força da música nesse filme aliada as atuações marcantes são o destaque dessa combinação entre sensibilidade e potência em meio à fábula e o showbiz.   

Lady Gaga, que já ganhou um Globo de Ouro por “American Horror Story”, prova com uma performance exuberante que canta e atua muito bem. Do outro lado, Bradley Cooper estreia como diretor e não decepciona. Dirige, atua e canta (muito bem) para a surpresa do público.

Comovente, humano e visceral. Um filme que trata as relações humanas e amorosas de forma verdadeira, transcendendo os clichês típicos de filmes românticos. Um verdadeiro espetáculo.     





Nota do crítico: 5,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Venom | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza





Direção: Ruben Fleischer     





Eddie Brock (Tom Hardy) é um jornalista investigativo, que é escalado para entrevistar Carlton Drake (Riz Ahmed), o criador da Fundação Vida e tem investido em missões espaciais com o intuito de encontrar possíveis usos medicinais para a humanidade. Após acessar um documento sigiloso enviado à sua namorada, a advogada Anne Weying (Michelle Williams), Brock descobre que Drake tem feito experimentos em humanos e denuncia o cientista em uma entrevista, perdendo o emprego. Alguns meses se passam e o ainda desempregado Brock é procurado pela dra. Dora Skirth (Jenny Slate) com uma denúncia: Drake estaria usando simbiontes alienígenas em testes com humanos.  



Apesar de ligado diretamente aos gêneros ficção científica e ação, “Venom” está mais para uma comédia de amizade esquisita que, por enquanto, não faz (mas fará) parte do universo do Homem-Aranha.

Como ponto forte do longa-metragem deste anti-herói, a atuação de Tom Hardy tem destaque e, ainda bem, segura o filme nesse sentido. Eddie Brock não deseja de forma alguma ser a criatura brutal, mas se rende aos poucos aos poderes e simpatia do simbionte que se depara com um vilão pouco convincente.   

O filme não impressiona, por conta da direção pouco inspirada de Ruben Fleischer, que não acerta a mão desde “Zumbilândia”. Confesso que quando anunciaram o filme pensei: pode ser normal ou surreal. Acabou se tornando um filme comum. Se Fleischer fosse mais ousado, “Venom” poderia ser muito mais divertido, assim como a maioria dos filmes que ostentam o selo “Marvel”.  Pelo visto, Venom não precisa apenas de Eddie Brock, mas também do Homem-Aranha para ganhar um toque a mais.

Um último detalhe... Fiquem até o fim dos créditos. 






Nota do crítico: 2,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente