sábado, 24 de novembro de 2018

Parque do Inferno | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Gregory Plotkin

Elenco: Amy Forsyth, Reign Edwards, Bex Taylor-Klaus

Gênero: Terror



Na noite de Halloween, uma turma de amigos começa a ser perseguida por um assassino mascarado em um parque de diversões temático. O mais terrível é que toda a barbárie cometida pelo criminoso é praticada em frente ao público desinformado presente no local. Eles acreditam que tudo faz parte do "espetáculo", desprezando os pedidos de socorro dos jovens.  



“Parque do Inferno” é um filme de slasher que agrada pela violência clichê desse gênero, mas não inova em quesito algum.  Uma trama pouco complexa e protagonista razoável em uma mistura que não desperta fortes emoções.  Uma pena, já que o cinema conta com slashers memoráveis como Jason, Michael Myers e Leatherface.

Guardadas as devidas proporções, lembra atmosfera bizarra da cinessérie “Premonição”, mas não traz o mesmo frescor de ideias. É melhor encará-lo como uma paródia do que necessariamente um filme de terror. Olhando por este lado, mesmo um gênero que, por sua essência, carrega em seu DNA esse tipo de “humor”, assistir “Parque do Inferno” pode ser uma experiência menos desastrosa e mais agradável se você gosta de dar mais risadas do que sentir pavor.   

     


Nota do crítico: 2,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

sábado, 10 de novembro de 2018

Operação Overlord | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Julius Avery   

Elenco: Jovan Adepo, Wyatt Russell, Pilou Asbæk

Gênero: Terror, Ação, Guerra    



Durante a Segunda Guerra Mundial, uma equipe de paraquedistas americanos é lançada atrás das linhas inimigas na França com a missão de derrubar Hitler. Porém, quando se aproximam do alvo, percebem que não se trata de uma simples operação militar. Algo além da compreensão dos bravos soldados está acontecendo no lugar, ocupado por nazistas.  



“Operação Overlord” traz uma verdadeira mistura de terror trash de primeiríssima qualidade, digno dos excelentes filmes “B” dos anos 80, com uma pitada de “O Resgate do Soldado Ryan”. Uma verdadeira e agradável viagem ao inferno, graças ao seu talentoso produtor, J. J. Abrams (Super 8 e Cloverfield – Monstro) e o diretor Julius Avery.  

Por mais bizarra que seja a história, com um roteiro exorbitante, o que de cara parece um suspense, logo se revela um horror refinado com o primor do gore. E o elenco, apesar de jovem, não decepciona.

Um verdadeiro passeio por diversos gêneros, uma homenagem ao terror clássico. Falar mais sobre o filme seria uma crueldade. Burlesco, extremamente perturbador e violento “Operação Overlord”, se não tiver uma sequência, daqui a alguns anos pode entrar facilmente para a galeria de filmes que conquistam o status de cult.  



     



Nota do crítico: 4,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

sábado, 3 de novembro de 2018

Bohemian Rhapsody | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Bryan Singer      

Elenco: Rami Malek, Lucy Boynton, Aaron McCusker

Gênero: Biografia, Drama    



Ao formar a banda Queen, Freddie Mercury (Rami Malek) e seus companheiros, Brian May, Roger Taylor e John Deacon alteram definitivamente o cenário da música na década de 1970. Porém, o excêntrico Mercury começa a sair do controle em meio ao sucesso e a banda terá de enfrentar o desafio de conciliar fama e sucesso com suas vidas pessoais conturbadas. 

  

“Bohemian Rhapsody” retrata o quão vibrante é o rock’n’roll em um filme biográfico que traz à tona o lado exótico de Freddie Mercury e as diversas faces nebulosas da banda Queen em eventos realçados, mas pouco explorados de forma mais profunda.

Sacha Baron Cohen (Borat) era a escolha inicial para viver Freddie Mercury nas telonas, mas acabou deixando a produção por conta de diferenças criativas envolvendo Brian May e Roger Taylor, guitarrista e baterista do Queen. Ainda bem! Pois o grande destaque do longa é realmente a performance de Rami Malek que encarna Freddie Mercury de forma cativante, vigorosa e sedutora.

Toda a imersão em que o ator se lançou, buscando especialistas para aprimorar gestos, diálogos e a batalha para poder falar usando próteses dentárias em sua boca, na tentativa de se aproximar o máximo possível da forma como Freddie Mercury falava, com seus dentes separados, são premiadas com muito mérito. Um filme com a eletricidade necessária que o rock’n’roll merece.


     



Nota do crítico: 4,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente