domingo, 30 de dezembro de 2018

O Retorno de Mary Poppins | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Rob Marshall

Elenco: Emily Blunt, Lin-Manuel Miranda, Ben Whishaw

Gênero: Comédia Musical, Fantasia



Em uma Londres conturbada pela Grande Depressão, Mary Poppins (Emily Blunt) desce dos céus mais uma vez com seu leal amigo Jack (Lin-Manuel Miranda) para amparar Michael (Ben Whishaw) e Jane Banks (Emily Mortimer), agora adultos trabalhadores, que sofreram uma perda pessoal. As crianças Annabel (Pixie Davies), Georgie (Joel Dawson) e John (Nathanael Saleh) moram com os pais na mesma casa de 24 anos atrás e precisam da fantástica babá e o acendedor de lampiões otimista para recuperar a alegria e magia em suas vidas. 



O filme de Rob Marshall é uma carta de amor, uma belíssima homenagem ao longa-metragem da década de 1960. Encantador com sua música e coreografia deslumbrante.

Empolgante e inventivo, a nova “Mary Poppins” carrega consigo a harmonia entre elegância e sofisticação.  Doce e com uma performance deliciosa, nada deixa a desejar.

O filme termina com incontáveis cenas que fazem referência ao clássico de 1964. É praticamente impossível fazer com que os adultos não retornem à infância com mais essa obra da Disney. Simplesmente irresistível. 



     

Nota do crítico: 5,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

Aquaman | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: James Wan

Elenco: Jason Momoa, Amber Heard, Willem Dafoe, Patrick Wilson, Nicole Kidman, Dolph Lundgren, Temuera Morrison

Gênero: Ação, Aventura, Fantasia



Filho do humano Tom Curry (Temuera Morrison) com a atlante Atlanna (Nicole Kidman), Arthur Curry (Jason Momoa) cresce em meio aos hábitos e costumes humanos com os superpoderes de um atlante. Quando seu irmão Orm (Patrick Wilson) deseja se tornar o Mestre dos Oceanos, unindo os demais reinos aquáticos para atacar a superfície, Arthur encara a tarefa de impedir a guerra. Para cumprir com seu objetivo, o herói contará com o apoio de Mera (Amber Heard), princesa de um dos reinos, e Vulko (Willem Dafoe), que o treinou secretamente desde a adolescência.  



Colorido e carnavalesco como os filmes do Thor (principalmente Ragnarok) a ação e o divertido Arthur Curry dão o tom deste filme que mostra pela primeira vez no cinema o herói e a mitologia de Atlântida.

Com relação aos efeitos especiais, estes são bem satisfatórios, confrontando criaturas marinhas do mundo real com outras bem fantasiosas. A cada batalha o visual é destaque. A aventura embaixo da água apresenta combates inusitados que misturam ação com um contorno épico. 


Apesar das piadinhas cafonas e o drama familiar, “Aquaman” é um filme satisfatório para um herói que no passado foi tão subestimado, vide época das animações dos “Superamigos” dos estúdios Hanna Barbera. O próprio Jason Momoa não acreditava na possibilidade quando ligaram para o ator dizendo que o queriam para viver o super-herói submarino. Segundo relato do próprio Momoa, ele acreditava que seria o “Lobo”. Diante de tantas desconfianças, “Aquaman” é digno do trono e convence como “Rei de Atlântida”. Um último detalhe... Não saiam do cinema até a cena pós-créditos. 



     

Nota do crítico: 3,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

A Vida em Si | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza


Direção: Dan Fogelman

Elenco: Oscar Isaac, Olivia Wilde, Annette Bening, Antonio Banderas

Gênero: Drama, Romance



Um casal (Oscar Isaac e Olivia Wilde) vive um relacionamento amoroso que é contado através de diferentes décadas e continentes, começando nas ruas de Nova York até Espanha, retratando como pessoas diferentes acabam se conectando através de um evento marcante. 



Com uma narrativa de várias faces, as tragédias que seguem os personagens formam um mosaico de emoções e reviravoltas para nenhum viciado em chororô colocar defeito.

“A Vida em Si” narra e ao mesmo tempo comenta os desastres cotidianos em um filme que faz jus ao nome, com episódios que são apresentados praticamente como um filme dentro de outro filme em tom amplo e sentimental.

Com um elenco que cumpre à risca um roteiro um pouco confuso, Dan Fogelman replica o que faz em “This is Us” para a telona cruzando as vidas e destinos de personagens distintos associados ao “imponderável” .

     


Nota do crítico: 3,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

sábado, 24 de novembro de 2018

Parque do Inferno | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Gregory Plotkin

Elenco: Amy Forsyth, Reign Edwards, Bex Taylor-Klaus

Gênero: Terror



Na noite de Halloween, uma turma de amigos começa a ser perseguida por um assassino mascarado em um parque de diversões temático. O mais terrível é que toda a barbárie cometida pelo criminoso é praticada em frente ao público desinformado presente no local. Eles acreditam que tudo faz parte do "espetáculo", desprezando os pedidos de socorro dos jovens.  



“Parque do Inferno” é um filme de slasher que agrada pela violência clichê desse gênero, mas não inova em quesito algum.  Uma trama pouco complexa e protagonista razoável em uma mistura que não desperta fortes emoções.  Uma pena, já que o cinema conta com slashers memoráveis como Jason, Michael Myers e Leatherface.

Guardadas as devidas proporções, lembra atmosfera bizarra da cinessérie “Premonição”, mas não traz o mesmo frescor de ideias. É melhor encará-lo como uma paródia do que necessariamente um filme de terror. Olhando por este lado, mesmo um gênero que, por sua essência, carrega em seu DNA esse tipo de “humor”, assistir “Parque do Inferno” pode ser uma experiência menos desastrosa e mais agradável se você gosta de dar mais risadas do que sentir pavor.   

     


Nota do crítico: 2,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

sábado, 10 de novembro de 2018

Operação Overlord | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Julius Avery   

Elenco: Jovan Adepo, Wyatt Russell, Pilou Asbæk

Gênero: Terror, Ação, Guerra    



Durante a Segunda Guerra Mundial, uma equipe de paraquedistas americanos é lançada atrás das linhas inimigas na França com a missão de derrubar Hitler. Porém, quando se aproximam do alvo, percebem que não se trata de uma simples operação militar. Algo além da compreensão dos bravos soldados está acontecendo no lugar, ocupado por nazistas.  



“Operação Overlord” traz uma verdadeira mistura de terror trash de primeiríssima qualidade, digno dos excelentes filmes “B” dos anos 80, com uma pitada de “O Resgate do Soldado Ryan”. Uma verdadeira e agradável viagem ao inferno, graças ao seu talentoso produtor, J. J. Abrams (Super 8 e Cloverfield – Monstro) e o diretor Julius Avery.  

Por mais bizarra que seja a história, com um roteiro exorbitante, o que de cara parece um suspense, logo se revela um horror refinado com o primor do gore. E o elenco, apesar de jovem, não decepciona.

Um verdadeiro passeio por diversos gêneros, uma homenagem ao terror clássico. Falar mais sobre o filme seria uma crueldade. Burlesco, extremamente perturbador e violento “Operação Overlord”, se não tiver uma sequência, daqui a alguns anos pode entrar facilmente para a galeria de filmes que conquistam o status de cult.  



     



Nota do crítico: 4,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

sábado, 3 de novembro de 2018

Bohemian Rhapsody | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Bryan Singer      

Elenco: Rami Malek, Lucy Boynton, Aaron McCusker

Gênero: Biografia, Drama    



Ao formar a banda Queen, Freddie Mercury (Rami Malek) e seus companheiros, Brian May, Roger Taylor e John Deacon alteram definitivamente o cenário da música na década de 1970. Porém, o excêntrico Mercury começa a sair do controle em meio ao sucesso e a banda terá de enfrentar o desafio de conciliar fama e sucesso com suas vidas pessoais conturbadas. 

  

“Bohemian Rhapsody” retrata o quão vibrante é o rock’n’roll em um filme biográfico que traz à tona o lado exótico de Freddie Mercury e as diversas faces nebulosas da banda Queen em eventos realçados, mas pouco explorados de forma mais profunda.

Sacha Baron Cohen (Borat) era a escolha inicial para viver Freddie Mercury nas telonas, mas acabou deixando a produção por conta de diferenças criativas envolvendo Brian May e Roger Taylor, guitarrista e baterista do Queen. Ainda bem! Pois o grande destaque do longa é realmente a performance de Rami Malek que encarna Freddie Mercury de forma cativante, vigorosa e sedutora.

Toda a imersão em que o ator se lançou, buscando especialistas para aprimorar gestos, diálogos e a batalha para poder falar usando próteses dentárias em sua boca, na tentativa de se aproximar o máximo possível da forma como Freddie Mercury falava, com seus dentes separados, são premiadas com muito mérito. Um filme com a eletricidade necessária que o rock’n’roll merece.


     



Nota do crítico: 4,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Podres de Ricos | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Jon M. Chu      

Elenco: Constance Wu, Henry Golding, Michelle Yeoh

Gênero: Comédia, Romance   



Uma professora de econômica nos EUA, Rachel Chu (Constance Wu) namora com Nick Young (Henry Golding) há algum tempo. Um dia Nick convida Rachel para ir ao casamento do melhor amigo, em Singapura, e esquece de avisar Rachel que, como sucessor de uma fortuna, ele é um dos solteiros mais cobiçados da região, transformando-a em alvo para outras candidatas e da mãe de Nick, que reprova o namoro.   



“Podres de Ricos” retrata o embate entre situações individuais e um certo tradicionalismo. O confronto entre ascensão social, riqueza, a vontade do coração e a responsabilidade familiar. Solucionado com uma mistura de lágrimas, risadas, intrigas e uma dose melodramática cavalar, o filme diverte e comove.

Ao final fica a nítida impressão de uma espécie de resgate do gênero. Tudo aquilo que realmente esperamos de uma comédia romântica e que torna a experiência ainda mais prazerosa e pulsante. Até os mais avessos a este tipo de filme, com certeza, se renderão a esta fábula com um olhar diferente.

     




Nota do crítico: 4,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

sábado, 13 de outubro de 2018

Nasce uma Estrela | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Bradley Cooper    

Elenco: Lady Gaga, Bradley Cooper, Sam Elliott

Gênero: Drama, Romance    



Quando a cantora Ally (Lady Gaga) surge rumo ao estrelato, seu parceiro, o renomado Jackson Maine (Bradley Cooper), artista de longa carreira, perde sua fama em meio ao vício com o álcool. A situação oposta que atinge ambos em suas carreiras dá fim ao relacionamento amoroso dos dois.  



O filme “Nasce uma Estrela” repete sua estreia nos cinemas pela quarta vez, agora, com Lady Gaga e Bradley Cooper encarregados de emocionarem e cantarem nessa triste história de amor.

A força da música nesse filme aliada as atuações marcantes são o destaque dessa combinação entre sensibilidade e potência em meio à fábula e o showbiz.   

Lady Gaga, que já ganhou um Globo de Ouro por “American Horror Story”, prova com uma performance exuberante que canta e atua muito bem. Do outro lado, Bradley Cooper estreia como diretor e não decepciona. Dirige, atua e canta (muito bem) para a surpresa do público.

Comovente, humano e visceral. Um filme que trata as relações humanas e amorosas de forma verdadeira, transcendendo os clichês típicos de filmes românticos. Um verdadeiro espetáculo.     





Nota do crítico: 5,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Venom | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza





Direção: Ruben Fleischer     





Eddie Brock (Tom Hardy) é um jornalista investigativo, que é escalado para entrevistar Carlton Drake (Riz Ahmed), o criador da Fundação Vida e tem investido em missões espaciais com o intuito de encontrar possíveis usos medicinais para a humanidade. Após acessar um documento sigiloso enviado à sua namorada, a advogada Anne Weying (Michelle Williams), Brock descobre que Drake tem feito experimentos em humanos e denuncia o cientista em uma entrevista, perdendo o emprego. Alguns meses se passam e o ainda desempregado Brock é procurado pela dra. Dora Skirth (Jenny Slate) com uma denúncia: Drake estaria usando simbiontes alienígenas em testes com humanos.  



Apesar de ligado diretamente aos gêneros ficção científica e ação, “Venom” está mais para uma comédia de amizade esquisita que, por enquanto, não faz (mas fará) parte do universo do Homem-Aranha.

Como ponto forte do longa-metragem deste anti-herói, a atuação de Tom Hardy tem destaque e, ainda bem, segura o filme nesse sentido. Eddie Brock não deseja de forma alguma ser a criatura brutal, mas se rende aos poucos aos poderes e simpatia do simbionte que se depara com um vilão pouco convincente.   

O filme não impressiona, por conta da direção pouco inspirada de Ruben Fleischer, que não acerta a mão desde “Zumbilândia”. Confesso que quando anunciaram o filme pensei: pode ser normal ou surreal. Acabou se tornando um filme comum. Se Fleischer fosse mais ousado, “Venom” poderia ser muito mais divertido, assim como a maioria dos filmes que ostentam o selo “Marvel”.  Pelo visto, Venom não precisa apenas de Eddie Brock, mas também do Homem-Aranha para ganhar um toque a mais.

Um último detalhe... Fiquem até o fim dos créditos. 






Nota do crítico: 2,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

domingo, 30 de setembro de 2018

10 Segundos para Vencer | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: José Alvarenga Jr.    

Elenco: Daniel de Oliveira, Osmar Prado, Ricardo Gelli  

Gênero: Drama, Biografia   



"Galinho de Ouro" como era conhecido popularmente, por ser considerado o maior peso galo da história do boxe, Eder Jofre lutou, antes de tudo, na vida. Desde a dura infância no bairro do Peruche, em São Paulo, Eder venceu muitas lutas antes de se sagrar campeão mundial em 1961, nos Estados Unidos.  



O filme "10 Segundos para Vencer" conta a vida do maior peso galo de todos os tempos com muita cortesia, sensibilidade e graça.

O relacionamento entre pai e filho é o centro das atenções. Contundente e com atuação memorável, Daniel de Oliveira está incrível. Os conflitos pessoais e emocionais dão o tom e são o combustível que alimenta a brilhante carreira do grande bicampeão.  

As cenas de lutas são extremamente de bom gosto, explorando ângulos com muita inteligência e agilidade, transmitindo a real sensação de viver o clima do público que assistia aos combates do imparável lutador brasileiro.

 Pode parecer exagero, mas “Rocky” (1976) foi vencedor do Oscar em três categorias no ano de 1977. Pelo visto, o Brasil, que sempre revelou campeões incríveis na nobre arte, agora tem seu representante, da vida real, no cinema e com muita competência. Nosso “Rocky Balboa” se chama “Éder Jofre – O Galinho de Ouro”. 



Nota do crítico: 5,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Buscando... | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza



Direção: Aneesh Chaganty   


Gênero: Suspense, Drama   



Após o desaparecimento de uma garota de 16 anos, David Kim (John Cho), o pai da menina, pede ajuda às autoridades locais, mas não obtém êxito. Passadas 37 horas, David decide invadir o computador de sua filha para encontrar pistas que possam leva-lo ao seu paradeiro. 



Com pistas sutis que se encaixam aos poucos, mas de forma muito sutil e inteligente, “Buscando...” inova ao contar uma história daquilo que é compartilhado, mas principalmente do que não é compartilhado.

Um roteiro construído através de telas e mais telas (algo diferente, porém cansativo) e uma performance de destaque do ator John Cho, que revela um suspense e drama psicológico muito interessantes.

"Buscando..." não se apoia apenas na “tecnologia” para emplacar a trama de forma contundente. David (John Cho) passa praticamente o tempo todo em frente ao computador e isso, de certa forma, reflete um pouco da nossa realidade quando nos referimos a tantos perfis em redes sociais e uma vida virtual infindavelmente repleta de aparências.

  






Nota do crítico: 3,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

O Predador | Críticas de Cinema - Efrem Pedroza




Direção: Shane Black  





Um garoto ativa o retorno ao planeta Terra dos predadores que estão muito mais fortes e inteligentes do que antes. Um professor de ciências e ex-soldados unem forças para combater essa ameaça para proteger o futuro da raça humana. 



Antes do lançamento do primeiro filme da franquia em 1987 ninguém poderia imaginar que um filme tão violento e protagonizado pelo ex-astro do fisiculturismo, Arnold Schwarzenegger, pudesse fazer tanto sucesso tendo até games e quadrinhos lançados logo em seguida. Ainda sobre o elenco do primeiro filme, um jovem ator, não tão famoso como Arnold e muito apagado na trama se tornaria um dos diretores de filmes de ação mais famosos, principalmente pela franquia “Máquina Mortífera” - Seu nome ... Shane Black.

E é justamente o fato de Shane Black retornar, agora como diretor, que garante finalmente um filme digno dos anos dourados com a pegada pulp, gore e cheia de testosterona. Um resgate do título com a essência blockbuster dos anos 80. A única coisa que deixa a desejar são alguns momentos de carência em textura das criaturas em computação gráfica que parecem “animados” demais. Com o passar do filme, acabamos nos “acostumando”. Nos anos 80 os efeitos especiais práticos sempre funcionaram e se tivessem retomado isso, com certeza teria sido a cereja do bolo.

"O Predador" tem praticamente todos os elementos que o fizeram se tornar um sucesso do gênero. O retorno que muitos esperavam, feito em grande estilo e por um diretor que sabe muito bem o que é enfrentar um alienígena assassino cara a cara.

  






Nota do crítico: 4,0



O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:



0,0 = péssimo

1,0 = ruim

2,0 = regular

3,0 = bom

4,0 = ótimo

5,0 = excelente