Direção: Adam Wingard
Elenco: Brandon Scott, Callie Hernandez, Valorie Curry
Gênero Terror
Lembro-me das minhas primeiras experiências vendo filmes de terror, como "O Exorcista", "A Hora do Pesadelo", "Sexta-Feira 13", entre outros; a maioria fazia eu perder o sono por semanas. Depois disso, ocorreu um grande hiato de filmes que faziam a diferença nas telas do cinema e conseguiam emplacar algo relativamente "novo" para nossos sentidos já aguçados com os sustos já esperados. Em 1999, um filme muito estranho surge com uma estética que viria a ser um divisor de águas, principalmente quanto ao gênero terror... O filme... "A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project). O longa contava a história de três estudantes de cinema que se lançam em meio a floresta de Maryland, em busca da lendária Bruxa de Blair, com o intuito de coletar relatos para o documentário que estavam produzindo. Um ano depois o material dos jovens é encontrado em uma sacola com rolos de filmes e uma fita contendo as gravações para o documentário que mostrava exatamente o destino sombrio de todos.
O estilo "Found Footage", que surgiu nos anos 80 com o gore "Holocausto Canibal", tem como marca registrada a câmera na mão, gravando os acontecimentos de forma amadora. Foi o que de forma experimental deu o toque de magia ao cinema de terror no final dos anos 90 e fez muita gente, como eu, se borrar inteiro achando que tudo aquilo tinha acontecido de verdade, justamente por causa do estilo de gravação que garantia uma verossimilhança absurda.
Já "A Bruxa de Blair 2 - O Livro das Sombras" (2002), foge do formato "falso documentário" e bem, decepciona.
Em "A Bruxa de Blair" (Blair Witch, 2016), um grupo de estudantes de Milwaukee resolve viajar e durante o trajeto acampam em uma floresta. Peter (Brandon Scott) investiga há anos o desaparecimento da irmã (assistam Bruxa de Blair, 1999) nas florestas de Maryland. Com o aparecimento de uma nova pista sobre a ela, o rapaz e seus amigos resolvem adentrar a floresta para explorá-la ainda mais em busca de respostas e se deparam com uma ameaça terrível.
Mesmo com uma tecnologia evoluída em quase 20 anos de câmeras e tudo mais, os "bem preparados" jovens não conseguem fazer frente para a ameaça sobrenatural que os cerca de forma sedenta e brutal. A boa notícia é que ainda com um estilo de cinema já desgastado por outros filmes, fruto do próprio sucesso do original de 1999, "Bruxa de Blair" consegue reservar espaço para inovações, tanto no dinamismo envolvendo o movimento da câmera, quanto com seus personagens que são mais interessantes e carismáticos.
Por fim, o que vemos é um universo melhor explorado e ampliado da lenda da Bruxa de Blair que consegue, mais uma vez, apostar no terror simples, mas muito bem elaborado para os padrões atuais. O que parecia ser mais do mesmo, empolga e empurra você na cadeira do cinema da mesma forma que o primeiro filme. Tomara que não prossigam com sequências pavorosas como no passado e que pensem na real necessidade de uma continuação. Afinal, este longa-metragem faz a franquia se revitalizar e consegue ser uma espécie de filme homenagem com todos os elementos do original empregados de forma ágil e precisa. Fazia tempo que Hollywood não conseguia um feito assim... A dúvida é... Será que com um longa-metragem tão bem produzido como o atual, "Bruxa de Blair" merece mais "sucessores" para se estabelecer como uma retomada da franquia? Se for para nos decepcionarmos, torço para que esse seja o momento da lenda descansar para sempre...
0,0 = péssimo
O estilo "Found Footage", que surgiu nos anos 80 com o gore "Holocausto Canibal", tem como marca registrada a câmera na mão, gravando os acontecimentos de forma amadora. Foi o que de forma experimental deu o toque de magia ao cinema de terror no final dos anos 90 e fez muita gente, como eu, se borrar inteiro achando que tudo aquilo tinha acontecido de verdade, justamente por causa do estilo de gravação que garantia uma verossimilhança absurda.
Já "A Bruxa de Blair 2 - O Livro das Sombras" (2002), foge do formato "falso documentário" e bem, decepciona.
Em "A Bruxa de Blair" (Blair Witch, 2016), um grupo de estudantes de Milwaukee resolve viajar e durante o trajeto acampam em uma floresta. Peter (Brandon Scott) investiga há anos o desaparecimento da irmã (assistam Bruxa de Blair, 1999) nas florestas de Maryland. Com o aparecimento de uma nova pista sobre a ela, o rapaz e seus amigos resolvem adentrar a floresta para explorá-la ainda mais em busca de respostas e se deparam com uma ameaça terrível.
Mesmo com uma tecnologia evoluída em quase 20 anos de câmeras e tudo mais, os "bem preparados" jovens não conseguem fazer frente para a ameaça sobrenatural que os cerca de forma sedenta e brutal. A boa notícia é que ainda com um estilo de cinema já desgastado por outros filmes, fruto do próprio sucesso do original de 1999, "Bruxa de Blair" consegue reservar espaço para inovações, tanto no dinamismo envolvendo o movimento da câmera, quanto com seus personagens que são mais interessantes e carismáticos.
Por fim, o que vemos é um universo melhor explorado e ampliado da lenda da Bruxa de Blair que consegue, mais uma vez, apostar no terror simples, mas muito bem elaborado para os padrões atuais. O que parecia ser mais do mesmo, empolga e empurra você na cadeira do cinema da mesma forma que o primeiro filme. Tomara que não prossigam com sequências pavorosas como no passado e que pensem na real necessidade de uma continuação. Afinal, este longa-metragem faz a franquia se revitalizar e consegue ser uma espécie de filme homenagem com todos os elementos do original empregados de forma ágil e precisa. Fazia tempo que Hollywood não conseguia um feito assim... A dúvida é... Será que com um longa-metragem tão bem produzido como o atual, "Bruxa de Blair" merece mais "sucessores" para se estabelecer como uma retomada da franquia? Se for para nos decepcionarmos, torço para que esse seja o momento da lenda descansar para sempre...
Nota: 5,0
O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:
0,0 = péssimo
1,0 = ruim
2,0 = regular
3,0 = bom
4,0 = ótimo
5,0 = excelente
4,0 = ótimo
5,0 = excelente
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