quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Ouija - Origem do Mal | Críticas de Cinema: Efrem Pedroza


Direção: Mike Flanagan

Elenco: Annalise Basso, Elizabeth Reaser, Lulu Wilson

Gênero: Terror




Inspirado no jogo de tabuleiro que permite a comunicação com espíritos, “Ouija – Origem do Mal” é a continuação de “Ouija – O Jogo dos Espíritos” de 2014 que arrecadou mais de 100 milhões de dólares no mundo inteiro.




           Aqui no Brasil, esse "jogo" é conhecido popularmente como “Brincadeira do Copo” e povoa o imaginário de todos aqueles que adoram se entreter com o sobrenatural de forma incontrolável, surpreendente e amedrontadora. 
Mike Flanagan (O Sono da Morte) dirige e Michael Bay produz o longa que conta a história de uma viúva que aplica golpes em seus clientes, dizendo conseguir se comunicar com forças do além. Quando ela, um dia, resolve usar o tabuleiro de Ouija para se comunicar com o falecido marido, acaba libertando espíritos do mal que tomam o corpo de uma das filhas, ameaçando todos na casa. 


E parece que ultimamente os diretores de Hollywood começaram a aprender um pouco com James Wan, como se divertir em um set de filmagens e divertir o público, entregando suspense, sustos e até mesmo uma dose de alegria para um gênero pouco apreciado pela crítica especializada.


Independente de alguns considerarem a "fórmula batida" (discordo amigavelmente), o terror clássico que envolve crianças, espíritos e uma casa assustadora é e sempre será bem-vindo, mesmo com uma trama pouco complexa.  


       Com bons sustos, “Ouija – Origem do Mal” é a escolha acertada de um gênero que parece, aos poucos, retomar seu lugar de destaque e merecido reconhecimento. Não chega a ser um “Invocação do Mal”, mas apresenta uma leve influência dos cativantes filmes de terror de James Wan. 



Nota: 3,0

O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:

0,0 = péssimo
1,0 = ruim
2,0 = regular
3,0 = bom
4,0 = ótimo
5,0 = excelente

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