quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Doutor Estranho | Críticas de Cinema: Efrem Pedroza


Direção: Scott Derrickson

Elenco: Benedict Cumberbatch, Chiwetel Ejiofor, Tilda Swinton, Madds Mikkelsen

Gênero: Fantasia, Ação




Para quem não sabe, o Doutor Estranho é um personagem da Marvel Comics, criado em 1963 que mesmo no período mais exuberante das HQ's, nunca foi relevante como um Homem-Aranha ou um Capitão América. Ah, é verdade... Tem o Homem de Ferro. Mas nessa época ele também era pouco importante (até o surgimento de Robert Downey Jr.). 



         Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) é um neurocirurgião de sucesso que sofre um acidente automobilístico impossibilitando-o de exercer sua profissão. Sem poder usar suas mãos e descrente com a medicina moderna que não pode reverter a situação em que sem encontra, ele vai ao encontro da cura, procurando por Kamar-Taj no Nepal. Ao chegar lá, Strange (Estranho) se depara com um lugar místico, que garante sua cura, mas apresenta ideais de justiça na luta contra forças opressoras de poderes similares.  
          Estranho passa por um treinamento que confere ao até então "doutor", poderes místicos fantásticos. A partir daí surge a constante dúvida entre voltar à vida cotidiana ou assumir o manto do grande mago da Marvel e combater as forças do mal. 



          De cara, a escolha da Disney/Marvel por Cumberbatch, antes mesmo de o filme ser produzido, foi um grande acerto! Não é um ator de peso à toa. Assim como Downey Jr. deu vida e uma personalidade marcante a Tony Stark/Homem de Ferro, Benedict Cumberbatch definitivamente é o Doutor Estranho. Tilda Swinton e seu estilo andrógino, apesar de toda a polêmica por assumir o papel do Ancião das HQ's, como a "Anciã", a ótima atriz não fica devendo nada ao lado de Madds Mikkelsen, mesmo não tendo um vilão convincente. 



          Outro ponto importante a ser destacado são os efeitos especiais que além de belos, são realmente muito bons. Algo eloquente e que realmente transmite toda a dimensão dos poderes do herói que ainda é um aprendiz e, com certeza, mostrará mais em um próximo filme. 
         Por fim, algumas coisas continuam desagradando nessa fórmula batida da Disney/Marvel como o vilão genérico, pois confesso que ainda não vi um vilão superior ao Loki (do excelente Tom Hiddleston). 



          O mago do universo Marvel foi apresentado ao grande público que não conhecia as HQ's, agradou e parece ter o ator ideal para o papel. Como sempre, não saia do cinema sem antes conferir a cena pós-créditos (duas). Daqui a pouco a Disney/Marvel trará como pós-créditos um longa-metragem. Mesmo assim, ainda prefiro um vilão mais contundente. Venha logo, Thanos! Por favor...     


Nota: 3,0

O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:

0,0 = péssimo
1,0 = ruim
2,0 = regular
3,0 = bom
4,0 = ótimo
5,0 = excelente

3 comentários:

  1. Eu concordo com você em quase tudo. O vilão realmente poderia ter sido melhor explorado. Eu dou nota 4 porque os efeitos são sensacionais.

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    1. Gostei dos efeitos também, Shoyo. Mas eu me apego mais ao que o vilão fará na trama. Quem sabe o desafio de Strange seja maior em uma próxima, né? Abração, meu velho!

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  2. Acho que esse é um dos filmes com o roteiro mais raso da Marvel. Tive a sensação na sala de cinema as vezes de que o filme foi feito exclusivamente pra apresentar todo esse conceito de mais uma joia do infinito, a do tempo, que é o Olho de Agamotto. E também, algumas questões mais sérias não tratadas em nenhum outro filme (como a morte, e o próprio tempo) que poderiam ser bem mais desenvolvidas.
    Maaaas, ainda assim é um bom filme, e visualmente falando, excelente! Haha
    Sucesso, prof°!

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